sexta-feira, 28 de junho de 2013

Espanha na final da Copa das Confederações

Por Mima

Foi sofrido. 38º graus faziam em Fortaleza na tarde do dia 27, quando Espanha e Itália se enfrentaram para decidir a vaga na final da Copa das Confederações.

Jogo disputado, com direito a bola na trave para as duas seleções e empate sem gols na prorrogação.
Sobrou para os pênaltis e foi aí que a seleção espanhola levou a melhor, com uma vitória por 7 a 6 em cima da Itália.

Itália começou ofensiva. Azzurra teve pelo menos 5 boas chances de marcar no primeiro tempo. Após o intervalo, reação das duas seleções, mas ainda assim sem gols. Já na prorrogação, aos 3min, Giacherinni mandou a bola na trave. Aos 24min foi a vez de Xavi realizar o feito.

Não teve jeito, a decisão foi para os pênaltis. Espanha realizou sete cobranças: Xavi, Iniesta, Piqué, Sérgio Ramos, Mata, Busquets e Navas. Itália entrou com Candreva, Aquilani, De Rossi, Giovinco, Pirlo e Montolivo, mas Bonucci chutou por cima.

A grande final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, está marcada para o domingo, às 19h, no Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro.


À Éder Jofre, um agradecimento

Por Mima

Nasceu em família de boxeadores. Não poderia ser diferente. Éder Jofre aprendeu desde cedo a gostar do esporte. Pai, irmão e irmã, tios e primos, ainda que relutasse a entrar nessa vida, o boxe estava em seu sangue. Aos 5 anos, foi levado pelo pai ao ringue da academia pra "brincar", aos 17 já era profissional. O ano é 1957. 

O primeiro título mundial conquistado foi em 1960. Onde o brasileiro de 24 anos, 50kg e 1,64m de altura se apresentou para o mundo como um gigante. Em menos de 20 minutos e no sexto assalto, na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, derrotou o mexicano Elói Sanches. O dia 18 de novembro de 1960 entrou para o calendário esportivo mundial como um grande dia, um dia inesquecível para Éder e para o boxe brasileiro.

Apesar da resistência inicial, suas vitórias começaram cedo. Sempre contou com o incentivo da família, suporte indispensável em sua carreira. Ainda na adolescência tentou trilhar por caminhos diferentes. Matriculou-se no Liceu de Artes e Ofícios, com o objetivo de se tornar artista plástico. Após intervenção familiar, voltou ao esporte.

Nem só de vitórias se faz uma carreira. Em 56, Jofre viveu uma derrota nas Olimpíadas de Melbourne, na Austrália, já nas quartas de final. Não se deixou abater e, quatro anos depois, faz sua maior conquista, o cinturão de peso-galo, categoria que originou seu apelido Galinho de Ouro. Para ter o direito de desafiar o campeão mundial Elói Sanches, enfrentou a luta que considera a mais difícil de sua carreira, contra o mexicano Joel Mendel, quando quase chegou a beijar a lona e, em um esforço de superação, venceu por nocaute técnico.

Tentou pendurar as luvas outra vez, mas voltou aos ringues e conquistou seu segundo título mundial, quando estava com 37 anos. A luta contra José Legra foi dramática, durou 15 assaltos. Ao longo da carreira,

Eder Jofre é muito mais conhecido internacionalmente que em sua pátria. Faz parte da lista dos melhores pugilistas de todos os tempos, mas vive quase no anonimato no Brasil. Um erro muito comum da nossa nação. Admirar grandes nomes internacionais e esquecermos aqueles que carregaram o nome do Brasil para o mundo e com grandes vitórias cravaram o nome da nação no esporte. Éder Jofre foi uma dessas pessoas e a ele nós agradecemos.

A alegria seria maior se mais fácil fosse

Por Bruna

A dificuldade que a seleção brasileira de vôlei teve perante a França em meio ao tie-break preocupou o torcedor. Foi seu primeiro jogo em casa e podemos dizer que houve certas comodidades dos brasileiros.


Ibirapuera lotado e um placar folgado, o Brasil abriu 2 a 0, o susto veio quando a França empatou os sets. A equipe francesa jogou com qualidade e buscou o placar, mas o maior sufoco veio com tie-break.


Quando a França já liderava o set por 14 a 11, ponto a ponto a nossa seleção verde e amarela foi subindo e recuperando o tempo perdido. A vitória veio com suor e frio na barriga, e deixando uma lição para o próximo jogo que será contra contra os europeus, neste sábado, ás 10h 10min.

A vantegem e o clima tranquilo fizera com que a seleção desperdiçasse chances transformando a calma em afobação disse o técnico Bernardinho, o que se espera é que a tranquilidade não nos cause mais apertos e que a seleção de vôlei masculino faça mais um show para o povo brasileiro.

Bravura do boxe

Por Bruna

Smokin’ Joe, grande nome do boxe peso-pesado. De berço, Joseph William Frazier se fez famoso pelos combates travados com muralhas da sua categoria como Muhammad Ali e George Foreman.

Joe realizou seus primeiros treinos na Filadélfia, com um simples objetivo, perder peso, ninguém imaginava o grande guerreiro que começará a surgir ali.

Nascido em Beaufort, na Carolina do Sul, com apenas quinze anos, Frazier já estava subindo ao altar e mudando-se para Filadélfia. Lá mesmo, deu início a sua carreira, ainda amador porém com carreira sólida.

Em meio às Olímpiadas de 64, Joe substituiu Buster Mathis que não pode ir à Tóquio porque estava contundido. Uma medalha de ouro no peito foi o que Smokin’Joe trouxe para os EUA. As atenções se voltaram para aquele menino que não desperdiçava as oportunidades que tinha.

Em 65 a carreira profissional se firmou graças aos nocautes em seus primeiros 11 adversários. O tempo ia passando e seu território ia sendo conquistado. 1997 foi o ano em que Frazier foi considerado um dos 10 melhores em sua categoria e um dos lutadores mais temidos do mundo.

Em 1968, depois de vencer grandes nomes como Manuel Ramos, Bonavena e o competente Jerry Quarry, a chance de Joe de tentar o título mundial havia chegado. O adversário seria o habilidoso Jimmy Ellis, que vinha de uma bela vitória em cima de Floyd Patterson. Em Nova York no Madison Square Garden, se viu Smoking’Joe dizimar o competitivo Ellis em 5 rounds. Smoking’Joe defendeu quatro vezes o título até que foi finalmente vencido por George Foreman, em 1973.

Fim da linha, 7 de novembro de 2011, Joe Frazier morre com 67 anos na Filadélfia vítima de câncer no fígado, a doença foi diagnosticada apenas um mês antes de sua morte.

Uma vida de glória

Por Mima

Ayrton foi um daqueles seres humanos que foram além de seus limites. Carregava nos olhos o instinto predador e o espírito sonhador. Considerado até hoje, por muitos, o melhor de todos os tempos da Fórmula 1, ficou conhecido tanto pelo esporte como pelo carisma.

Ídolo das massas. A cada curva um novo admirador. O povo contemplava admirado, enquanto o heroi ultrapassava obstáculo a obstáculo como um cavaleiro enfrentando gigantes. Espiritual. Seu energético: a fé. Modelo de vida para alguns. Heroi para uma nação.

Campeão desde o começo da carreira, ainda no kart. Enfrentou seu próprio destino de peito aberto. Só queria a oportunidade de realizar o sonho de infância: ser piloto. Para a Europa ele foi. Longe da família e amigos, estava preparado para as adversidades que passaria. Todo heroi que segue seu destino precisa passar por seu deserto. Só precisava de uma oportunidade e quando esta surgiu não a largou mais.

Teve que vencer a si mesmo. Sua obstinação excessiva, inveja e rivalidade. Seus próprios erros, que algumas vezes quase colocaram tudo a perder.

Aquela bandeira, que Ayrton fazia tremular nas manhãs de domingo devolvia ao brasileiro o orgulho perdido e a esperança de vitória. A trajetória da vida de Ayrton possui o tal esqueleto que sustenta o mito da jornada do herói. Ele foi um sujeito que vislumbrou seu destino, apostou todas as fichas em si mesmo, encarou os perigos, lutou contra todas as dificuldades e por fim atingiu a sua máxima realização pessoal que era ser o piloto maior, o insuperável.

Ayrton Senna é um ídolo nacional e mundial. Mas vai além: ele é heroi. Realizou seu destino e superou seus próprios demônios. Hoje, é mais do que o ídolo do esporte. É alguém que deixou um legado. Alguém que de algum lugar, de alguma maneira, transforma vida de muitas crianças. Não veio em vão. Não foi embora em vão. Tudo tem seu tempo certo. Todos tem uma missão. Ayrton fez da sua vida, a glória.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Desencantou. Será isso mesmo?

Por Carol 

Junho de 2013, Copa das Confederações, o tão questionado Neymar Jr parece que resolveu entrar em campo, sem cair, e jogar de verdade com a camisa da amarelinha. O menino vem demonstrando que é craque. Mas em junho que 2013 não foi somente o Neymar e seleção e Felipão que resolveram desencantar, a população brasileira também resolveu mostrar que está para jogo.



A Copa das Confederações virou Copa das Manifestações, o que era para acabar em churrasco, samba e cerveja está acabando em bomba de efeito moral, bala de borracha e gás de pimenta. Milhares de pessoas tomam as ruas com cartazes, faixas e gritos pedindo melhorias nos serviços públicos e diminuição do aumento da passagem de ônibus. O cenário que presenciamos é hora de dar orgulho, ora de estranheza. Parece que o país se dividiu em dois. Por um momento imagens de um estádio padrão FIFA, lotado, lindo. De outro, imagens de manifestantes revogando seus diretos de um país que é “pobre” sem estruturas.


E agora, olhamos para os pés dribladores de Neymar que resolveram mostrar que sabem da arte de jogar futebol ou saímos às ruas pedir por melhorias?

O país do futebol vai “esquecer” sua seleção, enquanto ela joga no seu país? Ou assistimos ao jogo e em seguida pegamos os cartazes e vamos para a rua?


Quais conclusões tirar desta Copa das Confederações. Primeiro, em termos de futebol, Felipão acertou muito bem o time, faltam detalhes aqui e ali, coisa que aos poucos vai melhorando e Neymar é a estrela, agora Catalã, que parece mais brilhar nesse time. Das ruas, a conclusão é que o país está cansado de falsas promessas, de tanta corrupção e quer mudança já. Se o Brasil vai ficar campeão e se a voz do povo será ouvida, isso só vamos poder saber mais adiante, o que fica mesmo marcado de ambos os lados é que o BRASIL desencantou.




segunda-feira, 24 de junho de 2013

Eu, o boxe e o Popó


Por Carol 

Quando em 1995 Popó vencia sua primeira luta com 34 segundos, por nocaute eu tinha apenas um ano de idade. Ali iniciava a carreira de um grande campeão do boxe brasileiro. EU não “consegui” ver esse inicio.

Em 1999 ele conquistava se primeiro título mundial, eu com 5 anos só queria brincar e não sabia da existência do boxe. E assim se seguiu Acelino Freitas, Baiano, de família humilde, foi treinando pelo seu pai, pugilista amador, mas que tornou Popó, como foi apelidado pela mãe em um grande campeão.

Dono de quatro títulos mundiais, Popó era um gênio do boxe brasileiro que vivia seu auge de público e de grandes competidores.

Confesso que não entendo muito de boxe e que prefiro o MMA, mas sei que o boxe foi um esporte muito importante para o Brasil, que conquistou grandes títulos na década de 90 e começo dos anos 2000, até a chegada do MMA que deixou um pouco de lado o boxe.

O boxe foi responsável por auxiliar muitos jovens a saírem do mundo da criminalidade, da pobreza, a voltarem a escola. Muito disso incentivado por Popó, que havia saído do interior da Bahia para conquistar o mundo.

Uma das lutas mais magnificas de Popó foi essa de 1999, mais precisamente em sete de agosto, na França, que eu só tive a oportunidade de ver em vídeo. O menino de 24 anos disputaria o cinturão de Super Pena.

Ele precisou de menos de 2 minutos para vencer o Russo Anatoly Alexandrov, menos de um round, um direto de direita para deixar o russo desacordado e precisar de auxílio médico. O cinturão era seu, o primeiro dos quatro títulos mundiais que Popó ainda conquistaria.

No outro dia, mostrando que era um grande campeão, visitou seu adversário que havia sido levado para o hospital. Uma luta que por mais violenta que pareça é leal, e Popó mostrou isso, não á ódio entre os adversários, somente competitividade.

Hoje quando falam em boxe, é dele que eu lembro, como eu disse não consegui acompanhar muito da sua carreira mas o que eu consegui ver já foi o suficiente para marcar seu nome em minha memória.

Sim, eu sei que tem o Mike Tyson, Magila e outros, mas o meu preferido é o Popó. Por que lutava muito e não parecia “ser violento”.

Prometo que vou ter que ler mais sobre o boxe caro leitor, essa pessoa foi invadida pelo MMA, mas prometo que continuarei a pesquisar sobre o boxe, um esporte que está um pouco de esquecido, mas que é de uma história sensacional e de muita importância em termos de conquistas para o Brasil.


Os cincos maiores nomes do Boxe Mundial

Muhammad Ali-Haj
Nascido Cassius Marcellus Clay Jr. norte-americano. Foi eleito "O Desportista do Século" pela revista americana Sports Illustrated em 1999
Começou vencendo nas Olimpíadas em 1960 Conquistou o título de campeão dos pesos pesados ao derrotar Sonny Liston em 1964 e teve que parar de lutar três anos por que em 67 recusou-se a lutar no Vietnã
Depois da volta sua luta foi com Joe Frazier e a perdeu.
Ganhou de novo o título em 1974 ao vencer George Foreman em luta realizada no Zaire (retratada no documentário "Quando éramos Reis"), perdeu-o em 1978 para Leon Spinks e em seguida retomou-o de Spinks. Retirou-se do boxe quando ainda era campeão.
Foi o único boxeador que até hoje suportou 12 assaltos com o maxilar quebrado (luta com Ken Norton, em 1973).

Começa a carreira aos 12 anos e vence a União Atlética Amadora na categoria meio-pesado em 1960. Torna-se profissional e chega ao título mundial dos pesados em 1964. No mesmo ano, converte-se ao islamismo e muda de nome. Em 1967 derrota Ernie Terrel, campeão da Associação Mundial de Boxe. Ao se recusar a prestar serviço militar na Guerra do Vietnã, tem o título cassado e é proibido de lutar.

Em 1971, autorizado a voltar aos ringues, enfrenta o campeão Joe Frazier, mas perde por pontos. Vence um novo combate contra Frazier, três anos depois, e conquista o direito de enfrentar o então campeão George Foreman. No dia 30 de outubro de 1974 nocauteia Foreman no oitavo assalto e torna-se outra vez campeão.

Perde o título pela segunda vez, para Leon Spinks, em fevereiro de 1978 e o recupera sete meses depois, estabelecendo seu recorde. Em 1979 anuncia o afastamento do boxe.

Têm 56 vitórias na carreira, 37 por nocaute. Em 1984 confirma-se que sofre de encefalopatia crônica, doença típica de boxeadores. Apresenta imobilidade da face e dificuldade para caminhar e se equilibrar.

1 - A medalha de ouro nas Olimpíadas de Roma, em 1960

Depois de conquistar a vaga na equipe olímpica norte-americana, Ali quase se recusou a participar da competição por causa do medo de avião. O filho de seu primeiro treinador, Jon Martin, contou que ele comprou um paraquedas em uma loja de acessórios militares e o usou durante toda a viagem. Na competição, depois de vencer três lutas preliminares ele bate o polonês Zbigniew Pietrzkowski e conquista a medalha de ouro.

2 - A conquista do cinturão dos pesos pesados, em 1964

Com um recorde de 19 vitórias consecutivas e nenhuma derrota em sua carreira profissional, ele conquista o direito de enfrentar Sonny Liston pelo título dos pesos pesados. Apesar de entrar na luta como azarão, ele vence e, aos 22 anos, é campeão do mundo pela primeira vez.

3 - Conversão ao Islamismo e mudança de nome, 1964

Nascido no dia 17 de janeiro de 1942 em Louisville, no Kentucky, e batizado com o nome de Cassius Marcellus Clay Jr, mudou seu nome para Muhammad Ali em 1964, imediatamente após a vitória sobre Liston. O novo nome foi escolhido pelo líder nacional do Islamismo, ao qual ele havia se integrado meses antes.

4 - A recusa em servir o exército na Guerra do Vietnã, em 1966

Ali é convocado pelo exército combater na Guerra do Vietnã. Mesmo ficando claro que ele serviria como uma espécie de porta-voz e não lutaria diretamente no campo de batalha, ele se recusa por conta dos preceitos do Islã.


5 - A luta com George Foreman no Zaire, em 1974

Em 1967, a Justiça americana nega o pedido de dispensa de Ali, considerando que seus motivos são políticos e não religiosos. Por conta disso, ele perde seu passaporte e é banido do boxe por três anos e meio. Em 1974, enfrenta George Foreman no Zaire, na luta que ficou conhecida como uma das maiores do século. Com seu conhecimento sobre a África, consegue conquistar a torcida se colocando como lutador do continente, enquanto deixa o adversário vira símbolo da alienação negra americana. Apesar de ser dominado a maior parte do tempo, vence por nocaute e recupera o cinturão.

6 - A descoberta do mal de Parkinson, em 1984

Três anos depois de anunciar sua aposentadoria, no dia seguinte à derrota para o jovem Trevor Berbick, Ali anuncia ter sido diagnosticado com a doença de Parkinson. Apesar das dificuldades consequentes da doença, ele cria o Centro de Parkinson Muhammad Ali, no Instituto Neurológico Barrow, para promover pesquisas e oferecer tratamento a outros portadores da doença.

7 - Os prêmios individuais

As diversas conquistas de cinturões e lutas históricas foram amplamente reconhecidas. Além de dar nome a ruas e avenidas em diversas cidades americanas e de acender a pira olímpica em1996, em Atlanta, ele recebe prêmios como o de atleta do século da revista Sports Illustrated e personalidade esportiva do século pela BBC. Também é nomeado Mensageiro da Paz da ONU e recebe a Medalha Presidencial da Liberdade, maior honra civil dos EUA.

8 - A luta contra o racismo

A postura de “lutador africano” adotada antes do confronto com Foreman no Zaire não se deu apenas por marketing. Ali sempre se relacionou diretamente com líderes da causa anti-racista, como Martin Luther King e Malcolm X, além de fazer visitas a diversos países da África e seus líderes, como Nelson Mandela.

9 - A influência política

A postura contundente no episódio da Guerra do Vietnã, a princípio condenado, acaba lhe dando um status de negociador político. Em 1990, isso chega ao ápice quando visita o Iraque para negociar com o então presidente do país, Saddam Hussein, a libertação de 14 reféns norte-americanos.

10 - A inspiração para livros e filmes

Diversos livros, filmes e outras obras artísticas foram inspirados na carreira esportiva e na vida de Muhammad Ali. Os principais deles, baseados na luta de 1974 contra Georde Foreman: os filmes Quando Éramos Reis, documentário de 1996; Ali, com Will Smith no papel do protagonista, em 2001; e o livro A Luta, de Norman Mailer.

Mike Tyson
Mike Tyson teve uma infância difícil depois de o pai abandonar o lar quando ele tinha apenas dois anos. A sua juventude ficou marcada pelo STIB e foi internado aos 11 anos, em um reformatório para jovens delinquentes, onde se iniciou no boxe, motivado pelo director da instituição, que era um antigo pugilista. Aos treze anos foi descoberto pelo treinador Cus D'Amato que passou a ser o responsável pela sua carreira. No entanto, no ano seguinte, Mike Tyson passou a ser orientado por Jan Vojik, ele foi campeão mundial olímpico dos pesos médios aos 14 anos de idade.

Em 1981, com 15 anos, tornou-se campeão juvenil de boxe dos Estados Unidos e no ano seguinte alcançar o título mundial. Em 1983 zangou-se com Atlas e voltou a trabalhar com Cus D'Amato e foi sob a orientação deste, que em 1985, deu-se a sua passagem para o boxe profissional. Logo no primeiro ano ganhou os 15 combates em que participou, 11 deles por K.O. no primeiro round.

Em 1986 a mais importante das 13 vitórias do ano aconteceu a 22 de Novembro quando, ao derrotar Trevor Berbick, conquistou o título mundial de pesos pesados do Conselho Mundial de Boxe (WBC). Com 20 anos, foi o mais jovem pugilista a alcançar esse feito.

No ano seguinte, conquistou também os títulos mundiais da Federação Internacional de Boxe e da Associação Mundial de Boxe e em 1988 venceu três combates contra pugilistas de renome. Todos por K.O. antes do quarto assalto.

Ainda em 1988 casou com a atriz e modelo Robin Givens que, no ano posterior, pediu o divórcio. Em um programa de televisão, alegou que Tyson era, em suas palavras, maníaco-depressivo. Estes problemas afetaram a carreira do pugilista, que só combateu por duas vezes em 1989. O mau momento ficou confirmado em 1990 quando, a 11 de Fevereiro, foi batido no Japão por Buster Douglas com o K.O. ao décimo assalto, perdendo os seus três títulos mundiais.

Em Março de 1992 Mike Tyson foi condenado a seis anos de prisão, mas devido ao bom comportamento só cumpriu metade da pena. Saiu da prisão em Março de 1995 e cinco meses depois voltou a combater, exatamente no dia 19 de agosto de 1995 no MGM Grand Garden, para derrotar um desconhecido pugilista irlandês Peter McNeeley, auto-apelidado de O Furacão Irlandês aos 89 segundos do primeiro assalto. Pela vitória Tyson recebeu 25 milhões de dólares, e McNeeley levou 700 mil dólares.

Em 1996 voltou a combater e a vencer, o que o levou a desafiar de novo Holyfield. A 9 de Novembro desse ano o combate teve lugar e Holyfield ganhou, mas Tyson pediu logo a desforra. Os dois pugilistas voltaram a encontrar-se em 28 de Junho de 1997 para o que chegou a ser chamado de combate do século. Mas, a 40 segundos do final do terceiro round deu-se o inesperado: Tyson mordeu a orelha de Holyfield, o que levou à interrupção do combate. Reatado o duelo, Tyson voltou a morder a orelha do oponente e acabou por ser desclassificado, ele afirmou que só fez aquilo em resposta a repetidas cabeçadas que vinha recebendo de Holyfield. Tyson perdeu o combate e foi banido por um ano da competição. Depois de cumprido o castigo o pugilista nova-iorquino voltou a combater e a vence, mas já sem forma

George Foreman
Americano, duas vezes campeão mundial peso-pesado e medalhista Olímpico em 1968
Seus titulis mundias foram em 74 e 94
Campeão mundial com maior idade 45 anos em 1994
Considerado um dos maiores pesos pesados de todos os tempos
Fez sua última luta aos 48 anos de idade
Foreman, tornou-se profissional em 1969 com um nocaute em três rounds sobre Donald Walheim em Nova Iorque. Ele tinha um total de 12 lutas neste ano, vencendo todas elas (sendo 11 por nocaute).

Em após acumular um recorde de 32-0, Foreman foi classificado como o número um do boxe peso-pesado pela Associação Mundial de Boxe e o Conselho Mundial de Boxe. Em 1972, sua sequência de vitórias continuou com uma série de cinco lutas consecutivas, nas quais ele derrotou cada oponente em dentro de três rounds.

The Sunshine Showdown (vs. Joe Frazier)

Foreman foi escolhido para desafiar o campeão do indisputado título mundial peso-pesado Joe Frazier, quem em 1971
A luta (chamada de The Sunshine Showdown) teve lugar em 22 de janeiro de 1973, em Kingston, Jamaica, com George derrubando Frazier seis vezes em dois rounds para vencer o campeonato por nocaute em meio a um dos maiores distúrbios em uma luta de boxe já ocorridos. No que foi a primeira transmissão de boxe da rede de televisão HBO, a chamada feita por Howard Cosell tornou-se uma das mais memoráveis em todos os esportes: "Frazier vai à lona! Frazier vai à lona! Frazier vai à lona!" Antes da luta, Frazier tinha um recorde de 29-0 (25 KO) e Foreman de 37-0 (34 KO).

Por vezes, ele foi caracterizado pela mídia como um campeão distante e antissocial. Segundo eles, George sempre parecia usar um sorriso de escárnio e frequentemente não estava disponível para a imprensa.

The Rumble in the Jungle (vs. Muhammad Ali)

A próxima defesa do título de Foreman, contra Muhammad Ali, foi histórica. Ali tinha um recorde de 44-2 (31 KO), com as únicas derrotas sendo para Frazier e Norton..

Durante o verão de 1974, Foreman viajou para o Zaire (hoje República Democrática do Congo) para defender seu título contra Ali. A luta foi conhecida como The Rumble in the Jungle, literalmente A Luta na Selva.

Ali foi capaz de se esquivar pelas cordas, golpeando o rosto de seu oponente, e foi capaz de penetrar na defesa de Foreman. Com os primeiros rounds passados, Ali continuou a resistir a golpes pesados, e ocasionalmente um duro solavanco na cabeça, todavia, Foreman não conseguia acertar seus socos diretamente no queixo de Ali. Gradualmente, Foreman começou a cansar e seus socos tornaram-se cada vez mais selvagens, perdendo poder no processo. Cada vez mais confiante, Ali provocava Foreman em toda a disputa. Mais tarde ao oitavo round, Ali tomou impulso nas cordas para alavancar uma súbita onda de golpes na cabeça de Foreman, marcada por um duro soco de direita que atingiu com força a mandíbula de Foreman. Foreman foi derrubado, dominado tanto por exaustão como pela força dos ataques de Ali. Ele até tentou se levantar, mas o árbitro finalizou a luta. Esta foi a primeira derrota de Foreman, e Muhammad Ali permaneceria o único boxeador a derrotá-lo por nocaute.

Joe frazer
Joseph William Frazier, conhecido como Smokin' Joe (Beaufort, Carolina do Sul, 12 de Janeiro de 1944 - Filadélfia, 7 de novembro de 2011) foi um pugilista norte-americano, campeão mundial de boxe na categoria de pesos-pesados.

Sua carreira estendeu-se pelas décadas de 1960 e 1970, ficando famosos os três combates que disputou com Muhammad Ali pelo título de campeão de pesos pesados

Joe Frazier, Henry Cooper e Chuck Wepner foram os únicos que conseguiram derrubar Muhammad Ali com seus potentes socos, mas apenas Frazier terminou a luta como vencedor. Frazier demonstrou que não podia sustentar sua superioridade por muito tempo ao ser derrotado por Muhammad Ali duas vezes consecutivas em 1974 e 1975.

Dois dias antes da morte de Frazier, Muhammad Ali declarou que "rezava" por seu ex-adversário. Afirmou que as notícias sobre Joe eram "difíceis de acreditar e ainda mais difíceis de aceitar", e ressaltou "Joe é um lutador e um campeão e eu rezo para que esteja lutando agora"[3]. Dois dias depois Joe Frazier foi vencido pelo câncer.
Morreu em 8/11/2011
A Organização Internacional de Boxe de Pesquisa (Ibro) Taxas de Frazier entre os dez maiores pesos pesados ​​de todos os tempos. Ele é um inductee tanto do Salão Internacional de Boxe da fama e do Mundial de Boxe Hall of Fame .

Éder Jofre ( Brasileiro)
Pugilista paulista (26/3/1936-). Bicampeão mundial de boxe nas categorias peso-galo e peso-pena. Filho de um pugilista amador e técnico de boxe argentino, Éder Jofre nasce no centro da capital paulista. Passa a infância e a adolescência na academia do pai, que ficava nos fundos da casa.

Entra pela primeira vez em um ringue aos quatro anos, para fazer uma exibição com a irmã na abertura de uma luta. Estuda até o ginásio e ingressa no curso técnico de edificações, desistindo em seguida. Começa a competir como amador aos 16.

Paralelamente, trabalha como chaveiro em um estabelecimento da família e como desenhista em um escritório de decoração. Em 1956 participa das Olimpíadas de Melbourne (Austrália). Profissionaliza-se aos 21 anos, sempre treinado pelo pai. Em 1960, aos 24, ganha o título mundial da categoria peso-galo ao vencer o mexicano Eloy Sanches, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Defende o título sete vezes, vencendo todas as lutas por nocaute, até perder por pontos para o japonês Masahiko Harada, em 1965. Em 1969 volta a lutar como peso-pena e torna-se campeão mundial em 1973, ao derrotar por pontos o cubano José Legra, naturalizado espanhol.

Em 1976 abandona o boxe. Em 1982 entra para a política e é eleito vereador de São Paulo pelo Partido Democrático Social (PDS). Reeleito em 1988, transfere-se para o Partido da Social Democracia Brasileira em 1989. Reelege-se em 1992, fica como primeiro suplente em 1996 e em 1998 assume mais um mandato.

Os aplausos no Vermelhão da Serra



Por Carol

Vinham de todos os lados. Animados, com a cara pintada, uns com bandeira, outros com camisa. Velhos, novos e de meia idade. Homens e mulheres, famílias. Todos os caminhos naquele domingo de 21 de abril levavam há um só lugar. O Vermelhão da Serra.

O jogo era válido pelas quartas de finais do campeonato gaúcho, pela frente o Esporte Clube Passo Fundo (ECPF) tinha o Veranópolis (VEC), dois times com boa campanha, em busca da vaga.
Torcida compareceu em grande número/ Foto Carol Silvestro 

















 Eram 11 para um lado, 11 para outro. Aproximadamente oito mil torcedores nas arquibancadas. Eu estava sentada lá. Vi em campo um Passo Fundo um pouco assustado, ansiosa talvez nervosa. Vi um Veranópolis fechado, se defendendo.

Aos 6min, Diego Miranda arriscou de longe e a bola raspou o travessão. Bruno Grassi também fez boas defesas em um chute de Juninho, aos 12min. Já Edinei, aos 19min, acertou a trave em cobrança de falta. As coisas se complicaram aos 30 minutos, pois Janderson e Branquinho deixaram a partida lesionados. Aos 38min, Xaro salvou em um chute de Itaqui.



Aos 15min o VEC levou um susto, quando Léo Mineiro puxou contra-ataque e parou na defesa de João Ricardo. Já aos 28min Juninho chutou para fora. As chances para o Tricolor aumentaram com a expulsão de Anderson Luis, que fez falta dura em Diego Miranda. Contudo, somente aos 44min João Ricardo trabalhou em conclusão de Guto.

O 0x0 ficou do começo ao fim dos 90min intactos. Quem não ficou intacto foi o torcedor na arquibancada que cantou, falou mal, apoiou, ora de pé ora sentados... Ansiosos roendo as unhas, eles queriam a vitória do Passo Fundo, e eu também.

Chegou a hora dos pênaltis, e não deu para o Passo Fundo. O goleiro do Veranópolis brilhou. João Ricardo defendeu os chutes de João Paulo e Chiquinho. Já Léo Mineiro e Everton Garroni marcaram para o EC Passo Fundo. Pelo VEC, marcaram Itaqui, Edinei, Escobar e Lê. Final, 4x2.

Alguns torcedores resolveram se retirar em função de que não acreditavam no que viam, outros ficaram. Eu fiquei. Fiquei para aplaudir o feito do time passo-fundense, pela força de ter chegado até ali, pela coragem dos dirigentes, pelos jogadores que não ganham salários milionários e que deram todas as forças para o time do Passo Fundo, para aplaudir o próprio torcedor que ia ao estádio, que apoiava. Para aplaudir os times do interior que valorizam a competição, que sem estádios magníficos, jogadores brilhantes deram seu melhor no campeonato. O grito e os aplausos de todos os torcedores soaram alto, assim como a força e determinação que o Passo Fundo teve.

Os torcedores e os jogadores do VEC comandaram a festa no Vermelhão, justo eles lutarão para isto. Para os jogadores do ECPF o campeonato chegava ao fim.

Agora como torcedora, fico na espera de uma nova competição. Parabéns Esporte Clube Passo Fundo. Vaaamos Tricolor!

EC Passo Fundo 0 (2)x(4) 0 Veranópolis

Passo Fundo: Bruno Grassi; Jeferson, Mario, Júlio Santos e Xaro; Janderson (Gil), Everton Garroni, Diego Miranda (Guto) e Chiquinho; Branquinho (Léo Mineiro) e João Paulo. Técnico: Beto Campos.

VEC: João Ricardo; Edinei, Jonas, Edson Borges e Anderson Luis; Escobar, Itaqui, Eduardinho e Juninho (Fred); Márcio Reis (Valdo) e Lê. Técnico: Julinho Camargo.·.

O futebol de vencedor

Por que amar uma seleção que perdeu? Por que idolatrar uma seleção que não levantou nenhuma taça? Por quê?


Por Carol 

Aquela seleção jogava o futebol arte, driblava, tocava de lado, e de lado e tocava a bola como ninguém. Naquela seleção, o povo brasileiro viu uma possível chance de se tornar campão mundial após 12 anos de fracas atuações.

Não ganhou. Mesmo assim o povo ama aquela seleção. A seleção de 82. Por quê? Eu te explico. Futebol vai muito além de conquistar uma taça, um título. Futebol é honrar a camisa, e jogar bonito e jogar com raça, com força. Futebol é coisa séria, futebol é paixão.

Os nomes Valdir Peres, Leandro, Oscar, Falcão, Luizinho e Júnior, Sócrates, Toninho Cerezzo, Serginho Chulapa, Zico e Éder, comandados pelo técnico Tele Santana são lembrados até hoje com carinho pelos brasileiros. Eu tenho 19 anos e sei quem são esses caras pelo que jogaram  e não pelo titulo que não conquistaram.

Que foi uma enorme decepção isso ninguém pode negar, mas juro que se eu tivesse vivendo naquela época eu me orgulharia. EU choraria como uma criança, como muitos choraram, e bateria palma, por que o amor que eles retomaram ao coração dos brasileiros não há titulo que pague. A seleção canarinho voou e voou mais alto do que podia se imaginar.

Quando o juiz apitou o fim daquele jogo contra Itália, muitos brasileiros pensavam estar sonhando. Como assim, a Itália se classificou no sufoco? O Brasil passeou em todos os jogos... Talvez esse jogo tenha sido a maior injustiça que o futebol tenha feito. Nem sempre vence o melhor no futebol, nem sempre.

Fica a escrita, futebol vai muito além dos títulos, fica a inspiração desta seleção para a seleção da Copa de 2014, que os jogadores, vistam a camisa, e mais que jogadores profissionais sejam jogadores torcedores. Ganhar vai muito além de estar na frente do placar. Ganhar e jogar bem e se fazer merecedor da vitória.


Há muitas coisas entre futebol, o placar, o torcedor e uma taça do que se imagina a grã-filosofia!

terça-feira, 2 de abril de 2013

O menino, o jogador, o rei: Pelé


Edson Arantes do Nascimento
Por Carol

O menino magro de canela fina, negro, de família humilde de Três Corações, Minas Gerais, brasileiro. Edson Arantes do Nascimento escreveu sua “história com os pés”. Pelé, assim foi chamado, assim é reconhecido em qualquer lugar do mundo que passe. Foi com seus dribles mágicos e irreverentes, por suas conquistas com a seleção que Pelé é hoje o maior jogador de todos os tempos. Olho para as cenas de seus gols para tentar explicar, ou dar um nome a o que ele fazia talvez mágica com os pés, talvez arte... Ou melhor, ele se divertia com a bola, isso mesmo, essa seria a definição. Olho para os vídeos de Pelé e o que eu vejo é um menino que se diverte enquanto dribla e deixa para trás adversários.

Ele não tinha uma chuteira que pesava nove gramas que tinha sem nome bordado com fios de ouro, feita com a forma de seu pé e especial para gramado seco ou molhado, falando em campos, não eram os melhores naquela época, às vezes faltava grama, ou sobrava, um buraco aqui e outro ali, ele não jogava com uma bola costurada oito vezes, leve , que não absorve água, feita com material especial... Ele não jogava com uma camiseta que absorvia suor, era extremamente leve e facilitava a transpiração...  A bola era simples, a camiseta era simples, a chuteira era simples, o estádio era simples, o futebol era de gala.

Aos 16 anos pele conquistou seu primeiro mundial
Pelé fazia coisas ditas impossíveis com os pés, e conquistou muitos títulos em função destes feitos. Com a amarelinha fez milhões de brasileiros vibrarem, com 16 anos ele vibrava, pois em seu currículo já anotava o primeiro título mundial.

Vejo em Pelé todo o brilho do futebol, nada de salários milionários, esporte pelo prazer e alegria do esporte.  O resultado positivo do grupo era o que realmente importava. Nada de patrocinadores bilionários ou firula paras as câmeras. Ser o melhor de todos os tempos, por jogar  um futebol limpo, respeitoso e lindo. O rei  jogou somente no Santos, clube brasileiro do estado de São Paulo  e com a amarelinha chegou a três títulos mundiais. Defendendo um clube e uma seleção escreveu uma história de muitas e muitas páginas.

Não vejo Messi, Ronaldinho ou qualquer outro por aí chegando aos pés do Rei, a coroa de Pelé é algo muito difícil de ser desbancada, nem mesmo por falta de méritos dos jogadores, talvez um pouco por que o futebol perdeu algo de sua essência, muito dinheiro, muita fama, pouco espirito de grupo em campo.  O futebol da época de Pelé era pela emoção, pela torcida.

Com a seleção Pelé conquistou 3 títulos mundiais 

O soco no ar, a comemoração, o drible desconcertante, Pelé que se aposentou em 19 77 agora é embaixador e Rei do futebol, e acho eu,  que deveria ser também conselheiro de muitos jogadores por aí.

 Um Rei somente usando os “pés mágicos”, um rei de um reino chamado estádio, de súditos chamados torcedores,  Rei que jogava o futebol com alegria e transformava sua alegria no sorriso dos seus espectadores.


 Ainda tenho esperança que isso volte a ser verdade no futebol.