terça-feira, 2 de abril de 2013

O menino, o jogador, o rei: Pelé


Edson Arantes do Nascimento
Por Carol

O menino magro de canela fina, negro, de família humilde de Três Corações, Minas Gerais, brasileiro. Edson Arantes do Nascimento escreveu sua “história com os pés”. Pelé, assim foi chamado, assim é reconhecido em qualquer lugar do mundo que passe. Foi com seus dribles mágicos e irreverentes, por suas conquistas com a seleção que Pelé é hoje o maior jogador de todos os tempos. Olho para as cenas de seus gols para tentar explicar, ou dar um nome a o que ele fazia talvez mágica com os pés, talvez arte... Ou melhor, ele se divertia com a bola, isso mesmo, essa seria a definição. Olho para os vídeos de Pelé e o que eu vejo é um menino que se diverte enquanto dribla e deixa para trás adversários.

Ele não tinha uma chuteira que pesava nove gramas que tinha sem nome bordado com fios de ouro, feita com a forma de seu pé e especial para gramado seco ou molhado, falando em campos, não eram os melhores naquela época, às vezes faltava grama, ou sobrava, um buraco aqui e outro ali, ele não jogava com uma bola costurada oito vezes, leve , que não absorve água, feita com material especial... Ele não jogava com uma camiseta que absorvia suor, era extremamente leve e facilitava a transpiração...  A bola era simples, a camiseta era simples, a chuteira era simples, o estádio era simples, o futebol era de gala.

Aos 16 anos pele conquistou seu primeiro mundial
Pelé fazia coisas ditas impossíveis com os pés, e conquistou muitos títulos em função destes feitos. Com a amarelinha fez milhões de brasileiros vibrarem, com 16 anos ele vibrava, pois em seu currículo já anotava o primeiro título mundial.

Vejo em Pelé todo o brilho do futebol, nada de salários milionários, esporte pelo prazer e alegria do esporte.  O resultado positivo do grupo era o que realmente importava. Nada de patrocinadores bilionários ou firula paras as câmeras. Ser o melhor de todos os tempos, por jogar  um futebol limpo, respeitoso e lindo. O rei  jogou somente no Santos, clube brasileiro do estado de São Paulo  e com a amarelinha chegou a três títulos mundiais. Defendendo um clube e uma seleção escreveu uma história de muitas e muitas páginas.

Não vejo Messi, Ronaldinho ou qualquer outro por aí chegando aos pés do Rei, a coroa de Pelé é algo muito difícil de ser desbancada, nem mesmo por falta de méritos dos jogadores, talvez um pouco por que o futebol perdeu algo de sua essência, muito dinheiro, muita fama, pouco espirito de grupo em campo.  O futebol da época de Pelé era pela emoção, pela torcida.

Com a seleção Pelé conquistou 3 títulos mundiais 

O soco no ar, a comemoração, o drible desconcertante, Pelé que se aposentou em 19 77 agora é embaixador e Rei do futebol, e acho eu,  que deveria ser também conselheiro de muitos jogadores por aí.

 Um Rei somente usando os “pés mágicos”, um rei de um reino chamado estádio, de súditos chamados torcedores,  Rei que jogava o futebol com alegria e transformava sua alegria no sorriso dos seus espectadores.


 Ainda tenho esperança que isso volte a ser verdade no futebol.