segunda-feira, 24 de junho de 2013

Eu, o boxe e o Popó


Por Carol 

Quando em 1995 Popó vencia sua primeira luta com 34 segundos, por nocaute eu tinha apenas um ano de idade. Ali iniciava a carreira de um grande campeão do boxe brasileiro. EU não “consegui” ver esse inicio.

Em 1999 ele conquistava se primeiro título mundial, eu com 5 anos só queria brincar e não sabia da existência do boxe. E assim se seguiu Acelino Freitas, Baiano, de família humilde, foi treinando pelo seu pai, pugilista amador, mas que tornou Popó, como foi apelidado pela mãe em um grande campeão.

Dono de quatro títulos mundiais, Popó era um gênio do boxe brasileiro que vivia seu auge de público e de grandes competidores.

Confesso que não entendo muito de boxe e que prefiro o MMA, mas sei que o boxe foi um esporte muito importante para o Brasil, que conquistou grandes títulos na década de 90 e começo dos anos 2000, até a chegada do MMA que deixou um pouco de lado o boxe.

O boxe foi responsável por auxiliar muitos jovens a saírem do mundo da criminalidade, da pobreza, a voltarem a escola. Muito disso incentivado por Popó, que havia saído do interior da Bahia para conquistar o mundo.

Uma das lutas mais magnificas de Popó foi essa de 1999, mais precisamente em sete de agosto, na França, que eu só tive a oportunidade de ver em vídeo. O menino de 24 anos disputaria o cinturão de Super Pena.

Ele precisou de menos de 2 minutos para vencer o Russo Anatoly Alexandrov, menos de um round, um direto de direita para deixar o russo desacordado e precisar de auxílio médico. O cinturão era seu, o primeiro dos quatro títulos mundiais que Popó ainda conquistaria.

No outro dia, mostrando que era um grande campeão, visitou seu adversário que havia sido levado para o hospital. Uma luta que por mais violenta que pareça é leal, e Popó mostrou isso, não á ódio entre os adversários, somente competitividade.

Hoje quando falam em boxe, é dele que eu lembro, como eu disse não consegui acompanhar muito da sua carreira mas o que eu consegui ver já foi o suficiente para marcar seu nome em minha memória.

Sim, eu sei que tem o Mike Tyson, Magila e outros, mas o meu preferido é o Popó. Por que lutava muito e não parecia “ser violento”.

Prometo que vou ter que ler mais sobre o boxe caro leitor, essa pessoa foi invadida pelo MMA, mas prometo que continuarei a pesquisar sobre o boxe, um esporte que está um pouco de esquecido, mas que é de uma história sensacional e de muita importância em termos de conquistas para o Brasil.


Os cincos maiores nomes do Boxe Mundial

Muhammad Ali-Haj
Nascido Cassius Marcellus Clay Jr. norte-americano. Foi eleito "O Desportista do Século" pela revista americana Sports Illustrated em 1999
Começou vencendo nas Olimpíadas em 1960 Conquistou o título de campeão dos pesos pesados ao derrotar Sonny Liston em 1964 e teve que parar de lutar três anos por que em 67 recusou-se a lutar no Vietnã
Depois da volta sua luta foi com Joe Frazier e a perdeu.
Ganhou de novo o título em 1974 ao vencer George Foreman em luta realizada no Zaire (retratada no documentário "Quando éramos Reis"), perdeu-o em 1978 para Leon Spinks e em seguida retomou-o de Spinks. Retirou-se do boxe quando ainda era campeão.
Foi o único boxeador que até hoje suportou 12 assaltos com o maxilar quebrado (luta com Ken Norton, em 1973).

Começa a carreira aos 12 anos e vence a União Atlética Amadora na categoria meio-pesado em 1960. Torna-se profissional e chega ao título mundial dos pesados em 1964. No mesmo ano, converte-se ao islamismo e muda de nome. Em 1967 derrota Ernie Terrel, campeão da Associação Mundial de Boxe. Ao se recusar a prestar serviço militar na Guerra do Vietnã, tem o título cassado e é proibido de lutar.

Em 1971, autorizado a voltar aos ringues, enfrenta o campeão Joe Frazier, mas perde por pontos. Vence um novo combate contra Frazier, três anos depois, e conquista o direito de enfrentar o então campeão George Foreman. No dia 30 de outubro de 1974 nocauteia Foreman no oitavo assalto e torna-se outra vez campeão.

Perde o título pela segunda vez, para Leon Spinks, em fevereiro de 1978 e o recupera sete meses depois, estabelecendo seu recorde. Em 1979 anuncia o afastamento do boxe.

Têm 56 vitórias na carreira, 37 por nocaute. Em 1984 confirma-se que sofre de encefalopatia crônica, doença típica de boxeadores. Apresenta imobilidade da face e dificuldade para caminhar e se equilibrar.

1 - A medalha de ouro nas Olimpíadas de Roma, em 1960

Depois de conquistar a vaga na equipe olímpica norte-americana, Ali quase se recusou a participar da competição por causa do medo de avião. O filho de seu primeiro treinador, Jon Martin, contou que ele comprou um paraquedas em uma loja de acessórios militares e o usou durante toda a viagem. Na competição, depois de vencer três lutas preliminares ele bate o polonês Zbigniew Pietrzkowski e conquista a medalha de ouro.

2 - A conquista do cinturão dos pesos pesados, em 1964

Com um recorde de 19 vitórias consecutivas e nenhuma derrota em sua carreira profissional, ele conquista o direito de enfrentar Sonny Liston pelo título dos pesos pesados. Apesar de entrar na luta como azarão, ele vence e, aos 22 anos, é campeão do mundo pela primeira vez.

3 - Conversão ao Islamismo e mudança de nome, 1964

Nascido no dia 17 de janeiro de 1942 em Louisville, no Kentucky, e batizado com o nome de Cassius Marcellus Clay Jr, mudou seu nome para Muhammad Ali em 1964, imediatamente após a vitória sobre Liston. O novo nome foi escolhido pelo líder nacional do Islamismo, ao qual ele havia se integrado meses antes.

4 - A recusa em servir o exército na Guerra do Vietnã, em 1966

Ali é convocado pelo exército combater na Guerra do Vietnã. Mesmo ficando claro que ele serviria como uma espécie de porta-voz e não lutaria diretamente no campo de batalha, ele se recusa por conta dos preceitos do Islã.


5 - A luta com George Foreman no Zaire, em 1974

Em 1967, a Justiça americana nega o pedido de dispensa de Ali, considerando que seus motivos são políticos e não religiosos. Por conta disso, ele perde seu passaporte e é banido do boxe por três anos e meio. Em 1974, enfrenta George Foreman no Zaire, na luta que ficou conhecida como uma das maiores do século. Com seu conhecimento sobre a África, consegue conquistar a torcida se colocando como lutador do continente, enquanto deixa o adversário vira símbolo da alienação negra americana. Apesar de ser dominado a maior parte do tempo, vence por nocaute e recupera o cinturão.

6 - A descoberta do mal de Parkinson, em 1984

Três anos depois de anunciar sua aposentadoria, no dia seguinte à derrota para o jovem Trevor Berbick, Ali anuncia ter sido diagnosticado com a doença de Parkinson. Apesar das dificuldades consequentes da doença, ele cria o Centro de Parkinson Muhammad Ali, no Instituto Neurológico Barrow, para promover pesquisas e oferecer tratamento a outros portadores da doença.

7 - Os prêmios individuais

As diversas conquistas de cinturões e lutas históricas foram amplamente reconhecidas. Além de dar nome a ruas e avenidas em diversas cidades americanas e de acender a pira olímpica em1996, em Atlanta, ele recebe prêmios como o de atleta do século da revista Sports Illustrated e personalidade esportiva do século pela BBC. Também é nomeado Mensageiro da Paz da ONU e recebe a Medalha Presidencial da Liberdade, maior honra civil dos EUA.

8 - A luta contra o racismo

A postura de “lutador africano” adotada antes do confronto com Foreman no Zaire não se deu apenas por marketing. Ali sempre se relacionou diretamente com líderes da causa anti-racista, como Martin Luther King e Malcolm X, além de fazer visitas a diversos países da África e seus líderes, como Nelson Mandela.

9 - A influência política

A postura contundente no episódio da Guerra do Vietnã, a princípio condenado, acaba lhe dando um status de negociador político. Em 1990, isso chega ao ápice quando visita o Iraque para negociar com o então presidente do país, Saddam Hussein, a libertação de 14 reféns norte-americanos.

10 - A inspiração para livros e filmes

Diversos livros, filmes e outras obras artísticas foram inspirados na carreira esportiva e na vida de Muhammad Ali. Os principais deles, baseados na luta de 1974 contra Georde Foreman: os filmes Quando Éramos Reis, documentário de 1996; Ali, com Will Smith no papel do protagonista, em 2001; e o livro A Luta, de Norman Mailer.

Mike Tyson
Mike Tyson teve uma infância difícil depois de o pai abandonar o lar quando ele tinha apenas dois anos. A sua juventude ficou marcada pelo STIB e foi internado aos 11 anos, em um reformatório para jovens delinquentes, onde se iniciou no boxe, motivado pelo director da instituição, que era um antigo pugilista. Aos treze anos foi descoberto pelo treinador Cus D'Amato que passou a ser o responsável pela sua carreira. No entanto, no ano seguinte, Mike Tyson passou a ser orientado por Jan Vojik, ele foi campeão mundial olímpico dos pesos médios aos 14 anos de idade.

Em 1981, com 15 anos, tornou-se campeão juvenil de boxe dos Estados Unidos e no ano seguinte alcançar o título mundial. Em 1983 zangou-se com Atlas e voltou a trabalhar com Cus D'Amato e foi sob a orientação deste, que em 1985, deu-se a sua passagem para o boxe profissional. Logo no primeiro ano ganhou os 15 combates em que participou, 11 deles por K.O. no primeiro round.

Em 1986 a mais importante das 13 vitórias do ano aconteceu a 22 de Novembro quando, ao derrotar Trevor Berbick, conquistou o título mundial de pesos pesados do Conselho Mundial de Boxe (WBC). Com 20 anos, foi o mais jovem pugilista a alcançar esse feito.

No ano seguinte, conquistou também os títulos mundiais da Federação Internacional de Boxe e da Associação Mundial de Boxe e em 1988 venceu três combates contra pugilistas de renome. Todos por K.O. antes do quarto assalto.

Ainda em 1988 casou com a atriz e modelo Robin Givens que, no ano posterior, pediu o divórcio. Em um programa de televisão, alegou que Tyson era, em suas palavras, maníaco-depressivo. Estes problemas afetaram a carreira do pugilista, que só combateu por duas vezes em 1989. O mau momento ficou confirmado em 1990 quando, a 11 de Fevereiro, foi batido no Japão por Buster Douglas com o K.O. ao décimo assalto, perdendo os seus três títulos mundiais.

Em Março de 1992 Mike Tyson foi condenado a seis anos de prisão, mas devido ao bom comportamento só cumpriu metade da pena. Saiu da prisão em Março de 1995 e cinco meses depois voltou a combater, exatamente no dia 19 de agosto de 1995 no MGM Grand Garden, para derrotar um desconhecido pugilista irlandês Peter McNeeley, auto-apelidado de O Furacão Irlandês aos 89 segundos do primeiro assalto. Pela vitória Tyson recebeu 25 milhões de dólares, e McNeeley levou 700 mil dólares.

Em 1996 voltou a combater e a vencer, o que o levou a desafiar de novo Holyfield. A 9 de Novembro desse ano o combate teve lugar e Holyfield ganhou, mas Tyson pediu logo a desforra. Os dois pugilistas voltaram a encontrar-se em 28 de Junho de 1997 para o que chegou a ser chamado de combate do século. Mas, a 40 segundos do final do terceiro round deu-se o inesperado: Tyson mordeu a orelha de Holyfield, o que levou à interrupção do combate. Reatado o duelo, Tyson voltou a morder a orelha do oponente e acabou por ser desclassificado, ele afirmou que só fez aquilo em resposta a repetidas cabeçadas que vinha recebendo de Holyfield. Tyson perdeu o combate e foi banido por um ano da competição. Depois de cumprido o castigo o pugilista nova-iorquino voltou a combater e a vence, mas já sem forma

George Foreman
Americano, duas vezes campeão mundial peso-pesado e medalhista Olímpico em 1968
Seus titulis mundias foram em 74 e 94
Campeão mundial com maior idade 45 anos em 1994
Considerado um dos maiores pesos pesados de todos os tempos
Fez sua última luta aos 48 anos de idade
Foreman, tornou-se profissional em 1969 com um nocaute em três rounds sobre Donald Walheim em Nova Iorque. Ele tinha um total de 12 lutas neste ano, vencendo todas elas (sendo 11 por nocaute).

Em após acumular um recorde de 32-0, Foreman foi classificado como o número um do boxe peso-pesado pela Associação Mundial de Boxe e o Conselho Mundial de Boxe. Em 1972, sua sequência de vitórias continuou com uma série de cinco lutas consecutivas, nas quais ele derrotou cada oponente em dentro de três rounds.

The Sunshine Showdown (vs. Joe Frazier)

Foreman foi escolhido para desafiar o campeão do indisputado título mundial peso-pesado Joe Frazier, quem em 1971
A luta (chamada de The Sunshine Showdown) teve lugar em 22 de janeiro de 1973, em Kingston, Jamaica, com George derrubando Frazier seis vezes em dois rounds para vencer o campeonato por nocaute em meio a um dos maiores distúrbios em uma luta de boxe já ocorridos. No que foi a primeira transmissão de boxe da rede de televisão HBO, a chamada feita por Howard Cosell tornou-se uma das mais memoráveis em todos os esportes: "Frazier vai à lona! Frazier vai à lona! Frazier vai à lona!" Antes da luta, Frazier tinha um recorde de 29-0 (25 KO) e Foreman de 37-0 (34 KO).

Por vezes, ele foi caracterizado pela mídia como um campeão distante e antissocial. Segundo eles, George sempre parecia usar um sorriso de escárnio e frequentemente não estava disponível para a imprensa.

The Rumble in the Jungle (vs. Muhammad Ali)

A próxima defesa do título de Foreman, contra Muhammad Ali, foi histórica. Ali tinha um recorde de 44-2 (31 KO), com as únicas derrotas sendo para Frazier e Norton..

Durante o verão de 1974, Foreman viajou para o Zaire (hoje República Democrática do Congo) para defender seu título contra Ali. A luta foi conhecida como The Rumble in the Jungle, literalmente A Luta na Selva.

Ali foi capaz de se esquivar pelas cordas, golpeando o rosto de seu oponente, e foi capaz de penetrar na defesa de Foreman. Com os primeiros rounds passados, Ali continuou a resistir a golpes pesados, e ocasionalmente um duro solavanco na cabeça, todavia, Foreman não conseguia acertar seus socos diretamente no queixo de Ali. Gradualmente, Foreman começou a cansar e seus socos tornaram-se cada vez mais selvagens, perdendo poder no processo. Cada vez mais confiante, Ali provocava Foreman em toda a disputa. Mais tarde ao oitavo round, Ali tomou impulso nas cordas para alavancar uma súbita onda de golpes na cabeça de Foreman, marcada por um duro soco de direita que atingiu com força a mandíbula de Foreman. Foreman foi derrubado, dominado tanto por exaustão como pela força dos ataques de Ali. Ele até tentou se levantar, mas o árbitro finalizou a luta. Esta foi a primeira derrota de Foreman, e Muhammad Ali permaneceria o único boxeador a derrotá-lo por nocaute.

Joe frazer
Joseph William Frazier, conhecido como Smokin' Joe (Beaufort, Carolina do Sul, 12 de Janeiro de 1944 - Filadélfia, 7 de novembro de 2011) foi um pugilista norte-americano, campeão mundial de boxe na categoria de pesos-pesados.

Sua carreira estendeu-se pelas décadas de 1960 e 1970, ficando famosos os três combates que disputou com Muhammad Ali pelo título de campeão de pesos pesados

Joe Frazier, Henry Cooper e Chuck Wepner foram os únicos que conseguiram derrubar Muhammad Ali com seus potentes socos, mas apenas Frazier terminou a luta como vencedor. Frazier demonstrou que não podia sustentar sua superioridade por muito tempo ao ser derrotado por Muhammad Ali duas vezes consecutivas em 1974 e 1975.

Dois dias antes da morte de Frazier, Muhammad Ali declarou que "rezava" por seu ex-adversário. Afirmou que as notícias sobre Joe eram "difíceis de acreditar e ainda mais difíceis de aceitar", e ressaltou "Joe é um lutador e um campeão e eu rezo para que esteja lutando agora"[3]. Dois dias depois Joe Frazier foi vencido pelo câncer.
Morreu em 8/11/2011
A Organização Internacional de Boxe de Pesquisa (Ibro) Taxas de Frazier entre os dez maiores pesos pesados ​​de todos os tempos. Ele é um inductee tanto do Salão Internacional de Boxe da fama e do Mundial de Boxe Hall of Fame .

Éder Jofre ( Brasileiro)
Pugilista paulista (26/3/1936-). Bicampeão mundial de boxe nas categorias peso-galo e peso-pena. Filho de um pugilista amador e técnico de boxe argentino, Éder Jofre nasce no centro da capital paulista. Passa a infância e a adolescência na academia do pai, que ficava nos fundos da casa.

Entra pela primeira vez em um ringue aos quatro anos, para fazer uma exibição com a irmã na abertura de uma luta. Estuda até o ginásio e ingressa no curso técnico de edificações, desistindo em seguida. Começa a competir como amador aos 16.

Paralelamente, trabalha como chaveiro em um estabelecimento da família e como desenhista em um escritório de decoração. Em 1956 participa das Olimpíadas de Melbourne (Austrália). Profissionaliza-se aos 21 anos, sempre treinado pelo pai. Em 1960, aos 24, ganha o título mundial da categoria peso-galo ao vencer o mexicano Eloy Sanches, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Defende o título sete vezes, vencendo todas as lutas por nocaute, até perder por pontos para o japonês Masahiko Harada, em 1965. Em 1969 volta a lutar como peso-pena e torna-se campeão mundial em 1973, ao derrotar por pontos o cubano José Legra, naturalizado espanhol.

Em 1976 abandona o boxe. Em 1982 entra para a política e é eleito vereador de São Paulo pelo Partido Democrático Social (PDS). Reeleito em 1988, transfere-se para o Partido da Social Democracia Brasileira em 1989. Reelege-se em 1992, fica como primeiro suplente em 1996 e em 1998 assume mais um mandato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário