sexta-feira, 28 de junho de 2013

Uma vida de glória

Por Mima

Ayrton foi um daqueles seres humanos que foram além de seus limites. Carregava nos olhos o instinto predador e o espírito sonhador. Considerado até hoje, por muitos, o melhor de todos os tempos da Fórmula 1, ficou conhecido tanto pelo esporte como pelo carisma.

Ídolo das massas. A cada curva um novo admirador. O povo contemplava admirado, enquanto o heroi ultrapassava obstáculo a obstáculo como um cavaleiro enfrentando gigantes. Espiritual. Seu energético: a fé. Modelo de vida para alguns. Heroi para uma nação.

Campeão desde o começo da carreira, ainda no kart. Enfrentou seu próprio destino de peito aberto. Só queria a oportunidade de realizar o sonho de infância: ser piloto. Para a Europa ele foi. Longe da família e amigos, estava preparado para as adversidades que passaria. Todo heroi que segue seu destino precisa passar por seu deserto. Só precisava de uma oportunidade e quando esta surgiu não a largou mais.

Teve que vencer a si mesmo. Sua obstinação excessiva, inveja e rivalidade. Seus próprios erros, que algumas vezes quase colocaram tudo a perder.

Aquela bandeira, que Ayrton fazia tremular nas manhãs de domingo devolvia ao brasileiro o orgulho perdido e a esperança de vitória. A trajetória da vida de Ayrton possui o tal esqueleto que sustenta o mito da jornada do herói. Ele foi um sujeito que vislumbrou seu destino, apostou todas as fichas em si mesmo, encarou os perigos, lutou contra todas as dificuldades e por fim atingiu a sua máxima realização pessoal que era ser o piloto maior, o insuperável.

Ayrton Senna é um ídolo nacional e mundial. Mas vai além: ele é heroi. Realizou seu destino e superou seus próprios demônios. Hoje, é mais do que o ídolo do esporte. É alguém que deixou um legado. Alguém que de algum lugar, de alguma maneira, transforma vida de muitas crianças. Não veio em vão. Não foi embora em vão. Tudo tem seu tempo certo. Todos tem uma missão. Ayrton fez da sua vida, a glória.

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